ERASMUS (saudades)
(Preparem-se este é longo)
Ao reler os meus posts dou-me conta que não transmiti nem de perto o que significa esta experiência. Não sei bem porquê. Talvez pelo facto de escrever sempre ou quase, nos computadores da minha faculdade Carlos III, que ficava na porra da Getafe, o que significava 1h30 de metro desde a minha casa para chegar a um Subúrbio "mais feio que Chelas num dia de inverno". Contudo foi mais que isso, bem mais. Foi chegar a uma cidade vibrante que conhecia como turista e não como local. Desde às Huertas, à plaza San Andrés, passando pelo Zapatillas, o Palácio Gaviria, barzinho das brasucas, a fernanda (maior perdida da minha vida, enfim), Laura, Otto, Brendan, Kistina, Juan, ao retiro, ao Picasso, a um ano de pura festa rija. Tantas mas tantas histórias ficaram por contar. Como três jovens que estando em Valência, decidem às quatro da manhã depois do Tucan (bar erasmus da zona) rumar para Barcelona, a bombar Zapatillas no rádio com o seu volverá, la madre de josé, etc, (ainda devido ao DudsterRed Hot Chili Peppers), em Barcelona acabamos por ficar no mesmo quarto que um Australiano, três brasileiros, um japonês e mais outro espécime que não sei decifrar.
E quando fui ver um quarto na Chueca, onde supostamente iria dividir o apartamento com duas hospedeiras espanholas, só vi uma e...., e a pu.. da fila para ver o quarto saia do prédio. Fiquei na calle gaztambide nº33 4ºb, no bairro de Arguelles. Com malta de todo o mundo, umas Nações Unidas, o primeiro jantar tentamos que cada um trouxesse algo da sua terra para compor a mesa, o tuga, o je, ficou encarregado da vinhaça, o Brendan o irlandês do Whisky, o Otto o Finlandês das almondegas, A Laura da pasta, a Kris a Austriaca dos doces, o Juan da Nicaragua podia ter ficado encarregue da cocaina, mas ficou-se pelo Champagne.
A noite em que se apagou a luz, tal como na residência espanhola em que mal a luz se apaga eu grito "vamos a besar las chicas" o que fez o Brendy engasgar-se de riso. O ligar para a companhia elétrica e dizer o nome da minha rua G-A-Z-T-A-M-B-I-D-E, ao operador, por acaso o leitor sabe como se diz Z em espanhol? Zeta, tal como a Catherine-Zeta-jones.
Carregar a Laura ao colo tal era o seu pifo.
O mais engraçado foi certa noite me ter esquecido completamente do que fiz. Incluindo-se aqui ter vomitado a casa-de-banho toda. O que se passou na manhã seguinte foi:
Otto-Épa quem é que vomitou a manhã toda?
Pepe- Não sei mas eu não fui
Brendan- Fdx tive que limpar aquela mer.. toda antes que as miudas vissem.
Pepe- Vou bater uma soneca.
Pepe no quarto a pensar na vida: Mas que mancha de vomito é esta nas minhas calças, e no chão...
O erasmus roubou-me verão, mas como diria o grande D.Quixote antes um erasmus na mão do que dois verões.
Assim cumpriu este blog o seu fim, não posso deixar de sentir que ainda muito ficou por contar, porém a partir de hoje declaro reaberto o vidadecaopepiana, que ficou em stanby mientras o erasmus.
(Preparem-se este é longo)
Ao reler os meus posts dou-me conta que não transmiti nem de perto o que significa esta experiência. Não sei bem porquê. Talvez pelo facto de escrever sempre ou quase, nos computadores da minha faculdade Carlos III, que ficava na porra da Getafe, o que significava 1h30 de metro desde a minha casa para chegar a um Subúrbio "mais feio que Chelas num dia de inverno". Contudo foi mais que isso, bem mais. Foi chegar a uma cidade vibrante que conhecia como turista e não como local. Desde às Huertas, à plaza San Andrés, passando pelo Zapatillas, o Palácio Gaviria, barzinho das brasucas, a fernanda (maior perdida da minha vida, enfim), Laura, Otto, Brendan, Kistina, Juan, ao retiro, ao Picasso, a um ano de pura festa rija. Tantas mas tantas histórias ficaram por contar. Como três jovens que estando em Valência, decidem às quatro da manhã depois do Tucan (bar erasmus da zona) rumar para Barcelona, a bombar Zapatillas no rádio com o seu volverá, la madre de josé, etc, (ainda devido ao DudsterRed Hot Chili Peppers), em Barcelona acabamos por ficar no mesmo quarto que um Australiano, três brasileiros, um japonês e mais outro espécime que não sei decifrar.
E quando fui ver um quarto na Chueca, onde supostamente iria dividir o apartamento com duas hospedeiras espanholas, só vi uma e...., e a pu.. da fila para ver o quarto saia do prédio. Fiquei na calle gaztambide nº33 4ºb, no bairro de Arguelles. Com malta de todo o mundo, umas Nações Unidas, o primeiro jantar tentamos que cada um trouxesse algo da sua terra para compor a mesa, o tuga, o je, ficou encarregado da vinhaça, o Brendan o irlandês do Whisky, o Otto o Finlandês das almondegas, A Laura da pasta, a Kris a Austriaca dos doces, o Juan da Nicaragua podia ter ficado encarregue da cocaina, mas ficou-se pelo Champagne.
A noite em que se apagou a luz, tal como na residência espanhola em que mal a luz se apaga eu grito "vamos a besar las chicas" o que fez o Brendy engasgar-se de riso. O ligar para a companhia elétrica e dizer o nome da minha rua G-A-Z-T-A-M-B-I-D-E, ao operador, por acaso o leitor sabe como se diz Z em espanhol? Zeta, tal como a Catherine-Zeta-jones.
Carregar a Laura ao colo tal era o seu pifo.
O mais engraçado foi certa noite me ter esquecido completamente do que fiz. Incluindo-se aqui ter vomitado a casa-de-banho toda. O que se passou na manhã seguinte foi:
Otto-Épa quem é que vomitou a manhã toda?
Pepe- Não sei mas eu não fui
Brendan- Fdx tive que limpar aquela mer.. toda antes que as miudas vissem.
Pepe- Vou bater uma soneca.
Pepe no quarto a pensar na vida: Mas que mancha de vomito é esta nas minhas calças, e no chão...
O erasmus roubou-me verão, mas como diria o grande D.Quixote antes um erasmus na mão do que dois verões.
Assim cumpriu este blog o seu fim, não posso deixar de sentir que ainda muito ficou por contar, porém a partir de hoje declaro reaberto o vidadecaopepiana, que ficou em stanby mientras o erasmus.
posted by GURU-JR. at 11:23 AM
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